CRAS SERTÃO: março 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Visita STDS ao CRAS Sertão - Com GRAÇA GUEDES e SUZANA.

No dia 02 de março de 2011, na sede do CRAS Sertão, recebemos a visita ilustre da STDS (Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social) do Estado do Ceará, nas pessoas da GRAÇA GUEDES e SUZANA, do NASA (Núcleo de Ações Socioassistenciais).

A equipe do CRAS Sertão recebe a visita da STDS

Graça Guedes e Suzana repassando informações...

Na oportunidade, nos reunimos para falar um pouco do nosso trabalho e, ao mesmo tempo, receber informações e orientações, conforme a Resolução n° 05 (MDS), de 03 de maio de 2010.

Gabriel Santana (coord. do Polo) e Lucileide Soares (assistente social) participam atentamente

Recebemos instrumentais com o objetivo de repassar dados estatísticos e realizar sondagem dos serviços do CRAS Sertão.

Pedro Ivo (psicólogo) e Ricélio Costa (coord. CRAS) também participam da conversa.

O momento de conversa foi muito proveitoso e repleto de expectativas, visto que teremos a supervisão da GRAÇA como técnica para o município de Beberibe, que fará o acompanhamento e monitoramento das ações, via STDS.

Projovem Adolescente de Serra do Félix

O Projovem Adolescente de Serra do Félix (ciclo de 15 a 17 anos) - coletivo da tarde - foi visitado, onde as mesmas puderam observar um pouco dos trabalhos propostos.

Oficina de capoeira

O Núcleo de Infância de Serra do Félix (ciclo de 0 a 6 anos), estava realizando oficina de capoeira, onde as mesmas presenciaram como as crianças participam e realizam suas atividades socioeducativas.

alongamento

Idosos no grupo de convivência

O Grupo de Idosos de Serra do Félix - no período da tarde - também tiveram a honra de receber a visita das técnicas da STDS e presenciaram a boa participação dos idosos em um dia de atividade planejada.

Graça Guedes e Suzana parabenizam o grupo de idosos pela particapação.

As técnicas demonstraram satisfeitas com o número de participantes. Ao mesmo tempo, parabenizaram os idosos pela disposição e interesse no grupo de convivência.

Grupo de Idosos de Serra do Félix

Sede do CRAS Sertão

O CRAS Sertão agradece a visita e espera que este trabalho possa fluir através da assessoria técnica.

IDOSOS PARTICIPANDO DE OFICINAS E DE DATA COMEMORATIVA: ESPORTE E CARNAVAL

Idosos de Serra do Félix

O Grupo de Idosos de Serra do Félix, participam de atividades de oficinas, como por exemplo: ESPORTE, respeitando suas limitações e disponibilidade.

Esta atividade promove a participação, a inclusão, a integração, a diversão e o lazer.

O CARNAVAL DOS IDOSOS FOI UM SUCESSO!!!

Os idosos comemoram o Carnaval, com muita empolgação, diversão e lazer, relembrando os tempos de marchinhas, com músicas da época.

São momentos inesquecíveis e muito emocionantes.

XVIII ENCONTRO DA REDE SOCIOASSISTENCIAL - CRAS Sertão

No dia 01 de março de 2011, na sede do CRAS Sertão realizamos o XVIII Encontro da Rede Socioassistencial, com a participação dos orientadores sociais e facilitadores de oficinas dos serviços: Polo de Convivência, PROJOVEM, PETI e Núcleo de Infância.

Rede socioassistencial do CRAS Sertão 2011

Pedro Ivo - psicólogo do CRAS Sertão - teve participação importante com palestra sobre FEEDBACK e RELACIONAMENTO INTERPESSOAIS.

Momento de acolhida aos novos profissionais da rede socioassistencial:

Juliana (Núcleo de Infância de Forquilha)
Aurecília e Delrilene (Núcleo de Infância de Serra do Félix) e;
Leidiane (Projovem de Itapeim).

Homenagem aos aniversariantes: Adriana Fabrício e Fco. Roberto

Momento de confraternização

Oficinas nos Seviços Socioassistenciais do CRAS Sertão

Os serviços socioassistenciais promovem as oficinas, dentro do território de abrangência do CRAS Sertão, conforme a TIPIFICAÇÃO DA PNAS, intensificando as atividades e as ofertas disponíveis com o trabalho dos facilitadores de oficinas.

Oficina de Informática no Polo de Convivência - Serra do Félix

Participação do Projovem adolescente nas oficinas / cursos

Pré-jovem de Serra do Félix na informática

Oficina de Capoeira - Projovem e PETI - Boqueirão do Cesário (itinerância)

Roda de capoeira

Capoeira - Serra do Félix

Oficina de esporte e lazer - PETI Boqueirão do Cesário

Os oficineiros que realizam as atividades no CRAS Sertão são:

Antônio dos Santos (BUZÂO) - oficina de capoeira;
Fco. Roberto - oficina de informática (curso);
Ivo Brito e Jamison Barreto - oficina de esporte.

Planejamento com orientadoras sociais - CRAS Sertão

O CRAS Sertão realizou, no mês de fevereiro, junto às orientadoras sociais, o CRONOGRAMA DE ATIVIDADES, horários de funcionamento, a fim de melhorar e dar qualidade aos serviços socioassistenciais, com a participação dos técnicos: Lucileide Soares, Ricélio Costa, Pedro Ivo e Eridan Felício.

Ricélio Costa - Coordenador e Lucileide Soares - assistente social

Eridan Félicio - na função de orientadora social do Boq. do Cesário

Osmarina - orientadora social de Arataca

Entrega de Benefício Eventual - Cesta Básica - Fevereiro 2011

O CRAS Sertão tem realizado o PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias) com critério e respeito às famílias do Sertão de Beberibe.

Família dos Grossos dos Paulinos

As visitas domiciliares, através de busca ativa, demanda espontânea ou por encaminhamentos tem sido constantes na rotina do CRAS Sertão, conforme plano de ação. E temos atendido as famílias de acordo com as vulnerabilidades sociais.

Encontros com as Famílias - Fevereiro 2011 (PAIF e Serviços)

O CRAS Sertão, conforme o plano de ação, realizou no mês de fevereiro, encontro com as famílias - PAIF e Serviços Socioassistenciais - com o intuito de fortalecer os vínculos familiares e comunitários e, ao mesmo tempo, potencializar o papel dos familiares no desenvolvimento educacional e social dos filhos (membros importantes no processo de formação cidadã).

Mães do Projovem de Andreza

O psicólogo Pedro Ivo e a assistente social Lucileide Soares, desenvolveram estes trabalhos, com a participação do coordenador Ricélio Costa.

Crianças das mães do Projovem de Andreza

Os filhos aguardam as mães, brincando e se divertindo nos espaços físicos do CRAS Sertão, durante os encontros com os familiares.

Familiares PAIF de Serra do Félix

A sede do CRAS Sertão também usufrui da sua boa infraestrutura para receber as famílias e realizar reunião - PAIF - com a assistente social: Lucileide Soares.

assistente social - Lucileide Soares palestrando

Famílias - Projovem e Pré-jovem de Serra do Félix

Participação do psicólogo Pedro Ivo e do Coordenador do Polo Gabriel Santana

Homenagem à SÔNIA LUZ - Secretária SASC 2010

Queremos aqui prestar a nossa homenagem a Sra. Dra. SÔNIA LUZ - Secretária SASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania) em 2010, pelo trabalho realizado, pela contribuição profissional e, principalmente, pela implantação da PNAS (Política Nacional de Assistência Social) no município de Beberibe.

O CRAS Sertão agradece todo apoio que foi dado, desde a descentralização da PNAS para o Sertão de Beberibe até a formação e confiança que foi dado a esta equipe de trabalho.

Parabéns!!! Sucesso!!! Boa Sorte!!!

Homenagem do Prefeito de Beberibe - Odivar Facó

Homenagem da 1ª Dama - Wídylla Facó

Homenagem da Secretária de Educação - Mª Valderez Clemente de Queiroz

Homenagem do Suceesor - SASC - Manoel Soares

Sônia Luz fazendo seus agradecimentos ao município de Beberibe

Sua história tem um significando muito forte, inclusive na história do CRAS Sertão. Muito obrigado!!!

S A S C - BEBERIBE

Secretaria de Assistência Social e Cidadania

A assistência social, política pública não contributiva é dever do Estado e direito de todo cidadão que dela necessitar, na qual promove bem-estar e proteção social as famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com deficiência, idosos, permitindo a transparência e a universalização dos acessos aos programas, serviços e benefícios socioassistenciais, promovidas por esse modelo de gestão descentralizada e participativa, consolidando, definitivamente, a responsabilidade do Estado brasileiro no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, com a participação complementar da sociedade civil organizada, através de movimentos sociais e entidades de assistência social.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. o Programa integra a Fome Zero que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.
O Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140,00), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32,00 a R$ 242,00.

Esses valores são o resultado do reajuste anunciado em 1º de março e vigoram a partir dos benefícios pagos em abril de 2011.

Em Beberibe são mais de 8.000 famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

PROJOVEM Adolescente

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos (PROJOVEM Adolescente) tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O público-alvo constitui-se, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social, encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os jovens são organizados em grupos, denominados coletivos, compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 jovens. O coletivo é acompanhado por um orientador social e supervisionado por um profissional de nível superior do Centro de Referência de Assistência Ssocial (CRAS), também encarregado de atender as famílias dos jovens, por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) articula um conjunto de ações visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de APRENDIZ a partir de 14 anos.
O PETI compõe o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e tem três eixos básicos: transferência direta de renda a famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças/adolescentes até 16 anos e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O programa reconhece a criança e o adolescente como sujeito de direito, protege-as contras as formas de exploração do trabalho e contribui para o desenvolvimento integral. Com isso, o PETI oportuniza o acesso à escola formal, saúde, alimentação, esporte, lazer, cultura e profissionalização, bem como a convivência familiar e comunitária;
As famílias do PETI têm compromissos que devem ser observados. Cabe a elas o comprometimento da retirada de todas as crianças e adolescentes de até 16 anos de atividades de trabalho e exploração e a retirada de todas as crianças/adolescentes até 18 anos das atividades previstas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil.
Na área da educação, é necessário que crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos possuam matrícula e frequência escolar mínima de 85%. Para os adolescentes de 16 e 17 anos de idade, a matrícula e a frequência escolar mínima devem ser de 75%.

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).

A oferta de atenção especializada e continuada deve ter como foco a família e a situação vivenciada. Essa atenção especializada tem como foco o acesso da família a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção.

O Creas deve, ainda, buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.

Para o exercício de suas atividades, os serviços ofertados nos Creas devem ser desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. A articulação no território é fundamental para fortalecer as possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que possa contribuir para a reconstrução da situação vivida.

Os Creas podem ter abrangência tanto local (municipal ou do Distrito Federal) quanto regional, abrangendo, neste caso, um conjunto de municípios, de modo a assegurar maior cobertura e eficiência na oferta do atendimento.

OS 10 DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

1. Todos os direitos de proteção social de assistência social consagrados em Lei para todos: Direito, de todos e todas, de usufruírem dos direitos assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência social efetiva com dignidade e respeito.

2. Direito de eqüidade rural-urbana na proteção social não contributiva: Direito, do cidadão e cidadã, de acesso às proteções básica e especial da política de assistência social, operadas de modo articulado para garantir completude de atenção, nos meios rural e urbano.

3. Direito de eqüidade social e de manifestação pública: Direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nível pessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, gênero, limitações pessoais.

4. Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede socioassistencial: Direito à igualdade e completude de acesso nas atenções da rede socioassistencial, direta e conveniada, sem discriminação ou tutela, com oportunidades para a construção da autonomia pessoal dentro das possibilidades e limites de cada um.

5. Direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de ser protagonista na construção de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infra-estrutura adequada e acessibilidade, que garantam atendimento privativo, inclusive, para os usuários com deficiência e idosos.

6. Direito em ter garantida a convivência familiar, comunitária e social: Direito, do usuário e usuária, em todas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada a possibilidade de se manter sob convívio familiar, quer seja na família biológica ou construída, e à precedência do convívio social e comunitário às soluções institucionalizadas.

7. Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das políticas públicas: Direito, do cidadão e cidadã, à melhor qualidade de vida garantida pela articulação, intersetorial da Política de Assistência Social com outras políticas públicas, para que alcancem moradia digna trabalho, cuidados de saúde, acesso à educação, à cultura, ao esporte e lazer, à segurança alimentar, à segurança pública, à preservação do meio ambiente, à infraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, à documentação civil e ao desenvolvimento sustentável.

8. Direito à renda: Direito, do cidadão e cidadã e do povo indígena, à renda individual e familiar, assegurada através de programas e projetos intersetoriais de inclusão produtiva, associativismo e cooperativismo, que assegurem a inserção ou reinserção no mercado de trabalho, nos meios urbano e rural.

9. Direito ao co-financiamento da proteção social não contributiva: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial a ter garantido o co-financiamento estatal – federal, estadual, municipal e Distrito Federal – para operação integral, profissional, contínua e sistêmica da rede socioassistencial nos meios urbano e rural.

10. Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais: Direito, do cidadão e cidadã, a ser informado de forma pública, individual e coletiva sobre as ofertas da rede socioassistencial, seu modo de gestão e financiamento; e sobre os direitos socioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer o controle social, respeitados os aspectos da individualidade humana, como a intimidade e a privacidade.