CRAS SERTÃO: julho 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pré-conferências do Sertão: Itapeim, Serra do Félix e Forquilha

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), por meio da Portaria MDS/CNAS nº 1, de 17 de dezembro de 2010, convoca extraordinariamente a VIII Conferência Nacional de Assistência Social com o fim de avaliar a situação atual da Assistência Social e propor novas diretrizes para o seu aperfeiçoamento, a ser realizada em Brasília, Distrito Federal, no período de 07 a 10 de dezembro de 2011.

A VIII Conferência Nacional de Assistência Social tratará sobre os avanços na consolidação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS com a valorização dos trabalhadores e a qualificação da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios.

No período do dia 13 a 20 de julho de 2011, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) do município de Beberibe, Estado do Ceará, realizou as Pré-conferências da Assistência Social, através do Conselho Municipal de Assistência Social e dos Centros de Referências da Assistência Social (CRAS).

Nos dias 19 e 20 de julho de 2011, aconteceram as Pré-conferências do Sertão de Beberibe, nos distrito sede de Itapeim, Serra do Félix e Forquilha.

A pré-comissão do Sertão formada por: Efigênia Maia (assistente social - técnica da SASC), Pedro Ivo (psicólogo - técnico do CRAS Sertão), Eridan Felício (pedagoga - técnica do CRAS Sertão) e Gabriel Santana (coordenador do Polo de Convivência e articulador geral) estiveram à frente coordenando os trabalhos, com muito profissionalismo e competência. Na ocasião das pré-conferência foram escolhidos os delegados que participarão da Conferência Municipal no dia 02 de agosto de 2011, sendo 30 delegados eleitos do sertão.

Na oportunidade estiveram presentes o Secretário de Assistência Social de Beberibe - SASC: Manoel Soares, bem como representantes do Conselho Municipal de Assistência Social, incentivando o processo democrático e motivando a participação dos usuários e trabalhadores desta política pública.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quadrilha PROJOVEM - Estrela do Sertão 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quadrilha Junina do PROJOVEM - Sertão de Beberibe

O PROJOVEM Adolescente do Sertão participou do Projeto Quadrilha Junina dos PROJOVENS.

Os jovens participaram de eventos juninos pelo Sertão, no período de 18 de junho a 03 de julho de 2011, nas comunidades de: Itapeim, Lagoa Queimada, Cadeirinhas, Umari Casa Forte, Serra do Félix, Boqueirão do Cesário e Andreza.

Os PROJOVENS que participaram das quadrilhas representaram os coletivos de Serra do Félix, Boqueirão do Cesário, Lagoa Queimada e Andreza. (dois grupos de quadrilhas).

Tiveram:

Como colaboradores: CRAS Sertão e Polo de Convivência da Serra do Félix;

Como apoio: SASC - Manoel Soares (secretário) e Efigênia Maia (técnica responsável pelo PROJOVEM)

Como patrocinadores: Prefeitura Municipal de Beberibe e Júnior Bessa (vereador do sertão).

Responsável maior e organizador: Antônio Humberto (orientador social de PROJOVEM)

Participação: idosos de São João do Aruarú (Morada Nova) - no Boqueirão do Cesário.

Participação: PROJOVEM do Aruarú (no Boqueirão do Cesário)

Apresentação: PETI do Boqueirão do Cesário - na comunidade

Quadrilha de Andreza - PROJOVEM

comunidade presente

Quadrilha Estrela do Sertão - PROJOVENS da Serra, Boqueirão e L. Queimada

CRAS do Aruarú X CRAS Sertão: Novas parcerias

Estrela do Sertão - na abertura

O CRAS Sertão parabeniza os jovens pelo empenho, participação, dedicação, bem como pela organização.

Projeto FUNASA - Kit sanitário - Nova Etapa

O município de Beberibe, realiza o movimento de busca ativa e visitas domiciliares às famílias sem banheiro, através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania - SASC, por intermédio dos CRAS Sertão e Litoral e colaboração das ACS's do município (agentes de saúde), com a finalidade de elaborar um projeto, no intuito de conceder os kits sanitários para famílias carentes.

As comunidades do Sertão são:

DT Serra do Félix: Sede e Lagoa Queimada;
DT Itapeim: Arataca e Andreza;
DT Forquilha: Medeiros e Lagoa do Arroz.

família sendo convida para participar da reunião

O CRAS presta atendimento socioassistencial articulando os serviços disponíveis no município, potencializando a rede de proteção social básica, prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS – Lei 8.742 de 07/12/1993).

Funciona por meio de uma rede básica de ações articuladas e serviços dentro do município onde é localizado. O CRAS atende às famílias carentes através de ações de proteção e garantia de direitos, fortalecendo inclusive os vínculos familiares e comunitário. Publico alvo:Famílias que, em decorrência da pobreza, estão vulneráveis, privadas de renda e do acesso a serviços públicos, com vínculos afetivos frágeis, discriminadas por questões de gênero, etnia, deficiência, idade, entre outras.

Semana do Bebê - Beberibe

No dia 01 de julho de 2011, na quadra do Polo de Convivência da Sede - Luíza Facó, às 9h, foi dada a Abertura da Semana do Bebê, evento promovido pela SASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania) em parceria com a Educação e Saúde.

Este evento conta para o Selo UNICEF, como também para valorizar e reconhecer a criança como membro da família, merecedor de respeito, carinho, afeto, educação e bem estar.

Organizadores do Evento: Manoel (Secretário SASC), Tetê (Coord. Selo UNCEF)e Valdênia (Coord. PSB)

participação das mães (com as crianças)

Comissão do Sub-Registro Civil - Beberibe (Fátima, Lucilene e Perla)

Coordenador do CRAS Sertão - Ricélio Costa - convidado no evento

Prefeito Mirim do Sertão e Prefeita Mirim do Litoral

Secretário SASC - Manoel Soares - fazendo uso da palavra

Tetê - Recitando poesia de criança

Padrinhos da Semana do Bebê: Orlando Facó (ex-prefeito de Beberibe) e Marta Cordeiro (ex-secretária de Educação)

Mãe recebendo brinde - sandalinha

Criança símbolo da Semana do Bebê - recebendo homenagem da 1ª Dama Wídylla

Vice-prefeito - César Colaço - fazendo seu pronunciamento de agradecimento e satisfação pelo evento

Banners do evento

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania, promove que: a criança que nascer no município, na primeira semana, após sua abertura, será a criança prefeito por 1 (um) e receberá das mãos do prefeito municipal a chave da cidade e um certificado.

Apresentação da Capoeira na festa tradicional de Itapeim

No dia 17 de junho de 2011, na comunidade de Itapeim, a Capoeira do Sertão - do Polo de Convivência da Serra do Félix (CRAS Sertão) se apresentou, abrilhantando a festa tradicional desta localidade.

O capoeirista (facilitador) - BUZÃO - puxou a roda de capoeira dentre as outras apresentações programadas para o momento.

Capoeirista - BUZÃO

A comunidade prestigiou e a organização do evento agradeceu a nossa participação.
É o social somando com a cultura local.
É a Assistência Social contribuindo com o Sertão.

Reunião com os familiares do PETI - Boqueirão do Cesário

O CRAS Sertão realizou no dia 21 de junho de 2011, às 14h, no ginásio poliesportivo da Escola Betesda uma reunião com os familiares do PETI do Boqueirão do Cesário, com a finalidade de fortalecer os laços familiares e comunitário, tendo como atrativo a apresentação de dança junina das crianças.

O psicólogo Pedro Ivo coordenou a reunião com a cooperação das orientadoras sociais: Eridan e Jarisvânia.

Preparativos para a dança

Dança das crianças

Crianças do PETI

Familiares do PETI

Este encontro acontece uma vez por mês.

S A S C - BEBERIBE

Secretaria de Assistência Social e Cidadania

A assistência social, política pública não contributiva é dever do Estado e direito de todo cidadão que dela necessitar, na qual promove bem-estar e proteção social as famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com deficiência, idosos, permitindo a transparência e a universalização dos acessos aos programas, serviços e benefícios socioassistenciais, promovidas por esse modelo de gestão descentralizada e participativa, consolidando, definitivamente, a responsabilidade do Estado brasileiro no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, com a participação complementar da sociedade civil organizada, através de movimentos sociais e entidades de assistência social.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. o Programa integra a Fome Zero que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.
O Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140,00), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32,00 a R$ 242,00.

Esses valores são o resultado do reajuste anunciado em 1º de março e vigoram a partir dos benefícios pagos em abril de 2011.

Em Beberibe são mais de 8.000 famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

PROJOVEM Adolescente

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos (PROJOVEM Adolescente) tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O público-alvo constitui-se, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social, encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os jovens são organizados em grupos, denominados coletivos, compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 jovens. O coletivo é acompanhado por um orientador social e supervisionado por um profissional de nível superior do Centro de Referência de Assistência Ssocial (CRAS), também encarregado de atender as famílias dos jovens, por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) articula um conjunto de ações visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de APRENDIZ a partir de 14 anos.
O PETI compõe o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e tem três eixos básicos: transferência direta de renda a famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças/adolescentes até 16 anos e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O programa reconhece a criança e o adolescente como sujeito de direito, protege-as contras as formas de exploração do trabalho e contribui para o desenvolvimento integral. Com isso, o PETI oportuniza o acesso à escola formal, saúde, alimentação, esporte, lazer, cultura e profissionalização, bem como a convivência familiar e comunitária;
As famílias do PETI têm compromissos que devem ser observados. Cabe a elas o comprometimento da retirada de todas as crianças e adolescentes de até 16 anos de atividades de trabalho e exploração e a retirada de todas as crianças/adolescentes até 18 anos das atividades previstas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil.
Na área da educação, é necessário que crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos possuam matrícula e frequência escolar mínima de 85%. Para os adolescentes de 16 e 17 anos de idade, a matrícula e a frequência escolar mínima devem ser de 75%.

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).

A oferta de atenção especializada e continuada deve ter como foco a família e a situação vivenciada. Essa atenção especializada tem como foco o acesso da família a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção.

O Creas deve, ainda, buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.

Para o exercício de suas atividades, os serviços ofertados nos Creas devem ser desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. A articulação no território é fundamental para fortalecer as possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que possa contribuir para a reconstrução da situação vivida.

Os Creas podem ter abrangência tanto local (municipal ou do Distrito Federal) quanto regional, abrangendo, neste caso, um conjunto de municípios, de modo a assegurar maior cobertura e eficiência na oferta do atendimento.

OS 10 DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

1. Todos os direitos de proteção social de assistência social consagrados em Lei para todos: Direito, de todos e todas, de usufruírem dos direitos assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência social efetiva com dignidade e respeito.

2. Direito de eqüidade rural-urbana na proteção social não contributiva: Direito, do cidadão e cidadã, de acesso às proteções básica e especial da política de assistência social, operadas de modo articulado para garantir completude de atenção, nos meios rural e urbano.

3. Direito de eqüidade social e de manifestação pública: Direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nível pessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, gênero, limitações pessoais.

4. Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede socioassistencial: Direito à igualdade e completude de acesso nas atenções da rede socioassistencial, direta e conveniada, sem discriminação ou tutela, com oportunidades para a construção da autonomia pessoal dentro das possibilidades e limites de cada um.

5. Direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de ser protagonista na construção de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infra-estrutura adequada e acessibilidade, que garantam atendimento privativo, inclusive, para os usuários com deficiência e idosos.

6. Direito em ter garantida a convivência familiar, comunitária e social: Direito, do usuário e usuária, em todas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada a possibilidade de se manter sob convívio familiar, quer seja na família biológica ou construída, e à precedência do convívio social e comunitário às soluções institucionalizadas.

7. Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das políticas públicas: Direito, do cidadão e cidadã, à melhor qualidade de vida garantida pela articulação, intersetorial da Política de Assistência Social com outras políticas públicas, para que alcancem moradia digna trabalho, cuidados de saúde, acesso à educação, à cultura, ao esporte e lazer, à segurança alimentar, à segurança pública, à preservação do meio ambiente, à infraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, à documentação civil e ao desenvolvimento sustentável.

8. Direito à renda: Direito, do cidadão e cidadã e do povo indígena, à renda individual e familiar, assegurada através de programas e projetos intersetoriais de inclusão produtiva, associativismo e cooperativismo, que assegurem a inserção ou reinserção no mercado de trabalho, nos meios urbano e rural.

9. Direito ao co-financiamento da proteção social não contributiva: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial a ter garantido o co-financiamento estatal – federal, estadual, municipal e Distrito Federal – para operação integral, profissional, contínua e sistêmica da rede socioassistencial nos meios urbano e rural.

10. Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais: Direito, do cidadão e cidadã, a ser informado de forma pública, individual e coletiva sobre as ofertas da rede socioassistencial, seu modo de gestão e financiamento; e sobre os direitos socioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer o controle social, respeitados os aspectos da individualidade humana, como a intimidade e a privacidade.