CRAS SERTÃO: junho 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Palestra PETI - Culminância PETECA - Escola Betesda de Boqueirão do Cesário

No dia 10 de junho de 2011, às 9h, na Igreja Betesda de Boqueirão do Cesário, O CRAS Sertão (representado pelos coordenadores Ricélio Costa e Gabriel Santana), o PETI do Boqueirão (representado pela orientadora social - Maria Jarisvânia) são convidados a participar da Culminância do Projeto PETECA, organizado pela Escola Betesda de Boqueirão do Cesário.

Na oportunidade, o coordenador do CRAS Sertão - Ricélio Costa dá uma palestra sobre TRABALHO INFANTIL, com vídeos e apresentação de slides, envolvendo a participação das crianças presentes.

Crianças atentas participando

Coordenador do CRAS Sertão dando palestra sobre o Trabalho Infantil

Alunos do 6º e 7º ano

Coordenador agradecendo o convite e parabenizando a Escola pelo Projeto

Atores educacionais e sociais envolvidos na culminância do Projeto.

Gestores pela causa

O CRAS Sertão desenvolvendo a intersetorialidade no fortalecimento das ações sociais e educacionais.

Projeto de Educação em Saúde e Mobilização Social - FUNASA

O CRAS Sertão, juntamente com o CRAS Litoral, através dos técnicos da Secretaria de Assistência Social e Cidadania - SASC, e profissionais da Secretaria de Saúde, no período de 03 de maio a 13 de junho de 2011, na comunidade da Lagoa do Arroz, realizaram o PROJETO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL com as famílias beneficiadas pelos Kits Sanitários desta comunidade.

Houve Busca Ativa, Visitas Domiciliares, Mobilização Social, Registros Fotográficos das Unidades Sanitárias, Encontros Coletivos com Assinaturas, Palestras com Temáticas, Oficinas e Orientações Educativas sobre a higiene e uso correto dos equipamentos sanitários.

Busca Ativa e Mobilização Social

Visita Domiciliar e Mobilização Social

Participação das famílias beneficiadas pelos kits sanitários

Registro Fotográfico e Assinaturas

Encontros Coletivos - Palestras e Oficinas

Comunidade comprometida com a realização do Projeto

Os técnicos dos CRAS / SASC / Saúde, realizaram os trabalhos com a elaboração do Projeto de execução, relatórios, registros fotográficos e assinaturas para enviar à FUNASA.

Todo o trabalho foi concluído dentro do prazo previsto, com resultado esperado pela equipe.

Atividades nas comunidades de Andreza e Arataca (DT ITAPEIM)

O CRAS Sertão participou de atividades intersetoriais e comunitárias nas comunidades de Andreza e Arataca, com a participação dos técnicos: Pedro Ivo (piscólogo) e Lucileide Soares (assistente social).

Comunidade escolar: pais e alunos

Pais e alunos atentos - assistente social envolvida na ação

Pedro Ivo, dando suporte ténico

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Beberibe, tive participação ativa na discussão implementada na Reunião.

Momento com as famílias na comunidade de Arataca.

Famílias discutem temática proposta pelo CRAS Sertão

O CRAS Sertão realiza, mensalmente ações com as famílias, no intuito de fortalecer os laços familiares e comunitários, na prevenção e garantia de direitos.

Polo de Convivência - realiza momento de higiene e lazer com o ciclo até 6 anos

A orientadora social - AURECÍLIA - do Polo de Convivência de Serra do Félix, realiza atividades de higiene e lazer com as crianças do ciclo até 6 anos.

Esta atividade proporciona muita diversão, prazer e interesse pelo serviço ofertado

As crianças se divertem

Muito banho, higiene e lazer

A orientadora social sente-se orgulhosa com esta atividade

O CRAS Sertão parabeniza a orientadora social pela atividade, pela criatividade e pela disposição.

IDOSOS DA SERRA DO FÉLIX - Participam de atividades diversificadas

O Grupo de Idosos da Serra do Félix - IDOSOS COM ALEGRIA - participam de atividades diversificadas, oferecidas por profissionais da Assistência Social e por pessoas voluntárias da comunidade.

Idosos fazendo alongamentos

Coordenador do Polo - Gabriel Santana - introduzindo movimentos aeróbicos

Oficina aeróbica

Marilúcia Santana - voluntária oferecendo oficina de artes com sucatas

Oficina de material de sucata (reciclagem)

Adicionar legenda

Os idosos participam ativamente das atividades orientadas

Os idosos demonstram interesse e boa vontade de produzir artes

O CRAS Sertão estimula a participação dos idosos, através do trabalho brilhante do orientador social - Antônio Humberto, nos momentos de planejamento e discussão coletiva.

Serviço PAIF - Atendimento Domiciliar e Individual

A equipe do CRAS Sertão intensifica as visitas domiciliares e realiza atendimentos individuais, no intuito de garantir os direitos sociais, prevenir problemas, com a finalidade de fortalecer os vínculos familiares.

Entrega de cesta básica (benefício eventual)

Família PAIF - Atendimento domiciliar com assistente social - Lú Soares

Entrevista e avaliação - concessão de benefício eventual de cesta básica

Atendimento individual - piscólogo Pedro Ivo

A equipe busca sua melhor atuação na área de abrangência do CRAS Sertão - tendo compromisso com a família e respeito aos seus usuários.

Comemoração SACRA - Polo de Convivência em parceria com a Escola Bendito Evaristo

O Polo de Convivência da Serra do Félix - Raimundo Honorato da Silva, em parceria com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Benedito Evaristo Pinheiro, realizam MOMENTO SACRO, transmitindo a passagem de Jesus Cristo, da Vida à Morte e Ressurreição.

Crianças prestigiando as apresentações

José Joaquim - Diretor da Escola - ficou responsável pela programação e coordenação dos trabalhos

Atores aguardando sua entrada em sena

Grande público presente

A apresentação do Polo teve como responsáveis: Gabriel Santana e Antônio Humberto.
O CRAS Sertão teve sua contribuição no apoio técnico e na referência do serviço.

Reunião Interna - POLO DE CONVIVÊNCIA - participação CRAS Sertão

O Polo de Convivência - Raimundo Honorato da Silva, com a participação do CRAS Sertão, realizou uma Reunião Interna com o seu grupo de trabalho, a fim de tratar de assuntos pertinentes ao serviço: pontualidade, assiduidade, ética profissional, trabalho de equipe, qualidade do serviço, dentre outras providências.

Coordenador e assistente social do CRAS Sertão planejando

Coordenador do Polo fazendo uso da palavra

O coordenador do Polo de Convivência - Gabriel Santana, presidiu as pautas e o CRAS deu o apoio técnico.

Houve diálogo, debate e algumas normas restabelecidas.

Comemoração do Dia das Mães na Rede Socioassistencial do CRAS Sertão

O Dia das Mães foi comemorado em maio, dentro das ações da Rede Socioassistencial, na área de abrangência do CRAS Sertão, com momentos de homenagens, músicas, mensagens, lembrancinhas, brindes e muita comida.

SERRA DO FÉLIX

POLO DE CONVIVÊNCIA - Raimundo Honorato da Silva

Confecção de lembrancinhas (rosas)

PROJOVEM em ação - voluntariado e protagonismo

Coordenador Gabriel à frente dos trabalhos e das homenagens

O Coordenador Gabriel Santana, com toda a equipe do Polo de Convivência, não mediram esforços para dedicarem este dia todo especial às mães que fazem parte dos serviços da Assistência Social.

Houve presentes com o patrocínio do vereador do sertão: JÚNIOR BESSA.

Mães de PROJOVEM recebendo brinde

Mãe - do grupo de idoso - recebendo homenagem

Mães do PRE-JOVEM sendo honrada

Momento de dedicação e reconhecimento

Trabalho de grupo - consideração às mães

PROJOVEM cantando emoção e muita satisfação

SERVIÇO DA ARATACA

Núcleo de Infância

Luan e Geovanne fazem as homenagens musicais

As mães do Núcleo de Infância

Osmarina, Cleide e Viviane - foram as protagonistas da homenagem

A equipe do Núcelo de Infância da Arataca, com apoio do CRAS Sertão, realzaram um lindo momento de homenagem às mães, oferecendo-lhes rosas, mensagens, músicas e um saboroso almoço.

Momento de entrega das rosas

Osmarina homenageando às mães

Almoço especial, com carinho e consideração

Todos compartilham o momento da refeição

O CRAS Sertão apoia todos os momentos comemorativos tradicionais da rede socioassistencial.

S A S C - BEBERIBE

Secretaria de Assistência Social e Cidadania

A assistência social, política pública não contributiva é dever do Estado e direito de todo cidadão que dela necessitar, na qual promove bem-estar e proteção social as famílias, crianças, adolescentes e jovens, pessoas com deficiência, idosos, permitindo a transparência e a universalização dos acessos aos programas, serviços e benefícios socioassistenciais, promovidas por esse modelo de gestão descentralizada e participativa, consolidando, definitivamente, a responsabilidade do Estado brasileiro no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, com a participação complementar da sociedade civil organizada, através de movimentos sociais e entidades de assistência social.

Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. o Programa integra a Fome Zero que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.
O Bolsa Família atende mais de 12 milhões de famílias em todo território nacional. A depender da renda familiar por pessoa (limitada a R$ 140,00), do número e da idade dos filhos, o valor do benefício recebido pela família pode variar entre R$ 32,00 a R$ 242,00.

Esses valores são o resultado do reajuste anunciado em 1º de março e vigoram a partir dos benefícios pagos em abril de 2011.

Em Beberibe são mais de 8.000 famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

PROJOVEM Adolescente

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos (PROJOVEM Adolescente) tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O público-alvo constitui-se, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social, encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os jovens são organizados em grupos, denominados coletivos, compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 jovens. O coletivo é acompanhado por um orientador social e supervisionado por um profissional de nível superior do Centro de Referência de Assistência Ssocial (CRAS), também encarregado de atender as famílias dos jovens, por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) articula um conjunto de ações visando à retirada de crianças e adolescentes de até 16 anos das práticas de trabalho infantil, exceto na condição de APRENDIZ a partir de 14 anos.
O PETI compõe o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e tem três eixos básicos: transferência direta de renda a famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças/adolescentes até 16 anos e acompanhamento familiar através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O programa reconhece a criança e o adolescente como sujeito de direito, protege-as contras as formas de exploração do trabalho e contribui para o desenvolvimento integral. Com isso, o PETI oportuniza o acesso à escola formal, saúde, alimentação, esporte, lazer, cultura e profissionalização, bem como a convivência familiar e comunitária;
As famílias do PETI têm compromissos que devem ser observados. Cabe a elas o comprometimento da retirada de todas as crianças e adolescentes de até 16 anos de atividades de trabalho e exploração e a retirada de todas as crianças/adolescentes até 18 anos das atividades previstas na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil.
Na área da educação, é necessário que crianças ou adolescentes de 6 a 15 anos possuam matrícula e frequência escolar mínima de 85%. Para os adolescentes de 16 e 17 anos de idade, a matrícula e a frequência escolar mínima devem ser de 75%.

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).

A oferta de atenção especializada e continuada deve ter como foco a família e a situação vivenciada. Essa atenção especializada tem como foco o acesso da família a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção.

O Creas deve, ainda, buscar a construção de um espaço de acolhida e escuta qualificada, fortalecendo vínculos familiares e comunitários, priorizando a reconstrução de suas relações familiares. Dentro de seu contexto social, deve focar no fortalecimento dos recursos para a superação da situação apresentada.

Para o exercício de suas atividades, os serviços ofertados nos Creas devem ser desenvolvidos de modo articulado com a rede de serviços da assistência social, órgãos de defesa de direitos e das demais políticas públicas. A articulação no território é fundamental para fortalecer as possibilidades de inclusão da família em uma organização de proteção que possa contribuir para a reconstrução da situação vivida.

Os Creas podem ter abrangência tanto local (municipal ou do Distrito Federal) quanto regional, abrangendo, neste caso, um conjunto de municípios, de modo a assegurar maior cobertura e eficiência na oferta do atendimento.

OS 10 DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

1. Todos os direitos de proteção social de assistência social consagrados em Lei para todos: Direito, de todos e todas, de usufruírem dos direitos assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro à proteção social não contributiva de assistência social efetiva com dignidade e respeito.

2. Direito de eqüidade rural-urbana na proteção social não contributiva: Direito, do cidadão e cidadã, de acesso às proteções básica e especial da política de assistência social, operadas de modo articulado para garantir completude de atenção, nos meios rural e urbano.

3. Direito de eqüidade social e de manifestação pública: Direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias derivadas do nível pessoal de instrução formal, etnia, raça, cultura, credo, idade, gênero, limitações pessoais.

4. Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede socioassistencial: Direito à igualdade e completude de acesso nas atenções da rede socioassistencial, direta e conveniada, sem discriminação ou tutela, com oportunidades para a construção da autonomia pessoal dentro das possibilidades e limites de cada um.

5. Direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial, à escuta, ao acolhimento e de ser protagonista na construção de respostas dignas, claras e elucidativas, ofertadas por serviços de ação continuada, localizados próximos à sua moradia, operados por profissionais qualificados, capacitados e permanentes, em espaços com infra-estrutura adequada e acessibilidade, que garantam atendimento privativo, inclusive, para os usuários com deficiência e idosos.

6. Direito em ter garantida a convivência familiar, comunitária e social: Direito, do usuário e usuária, em todas as etapas do ciclo da vida a ter valorizada a possibilidade de se manter sob convívio familiar, quer seja na família biológica ou construída, e à precedência do convívio social e comunitário às soluções institucionalizadas.

7. Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das políticas públicas: Direito, do cidadão e cidadã, à melhor qualidade de vida garantida pela articulação, intersetorial da Política de Assistência Social com outras políticas públicas, para que alcancem moradia digna trabalho, cuidados de saúde, acesso à educação, à cultura, ao esporte e lazer, à segurança alimentar, à segurança pública, à preservação do meio ambiente, à infraestrutura urbana e rural, ao crédito bancário, à documentação civil e ao desenvolvimento sustentável.

8. Direito à renda: Direito, do cidadão e cidadã e do povo indígena, à renda individual e familiar, assegurada através de programas e projetos intersetoriais de inclusão produtiva, associativismo e cooperativismo, que assegurem a inserção ou reinserção no mercado de trabalho, nos meios urbano e rural.

9. Direito ao co-financiamento da proteção social não contributiva: Direito, do usuário e usuária, da rede socioassistencial a ter garantido o co-financiamento estatal – federal, estadual, municipal e Distrito Federal – para operação integral, profissional, contínua e sistêmica da rede socioassistencial nos meios urbano e rural.

10. Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais: Direito, do cidadão e cidadã, a ser informado de forma pública, individual e coletiva sobre as ofertas da rede socioassistencial, seu modo de gestão e financiamento; e sobre os direitos socioassistenciais, os modos e instâncias para defendê-los e exercer o controle social, respeitados os aspectos da individualidade humana, como a intimidade e a privacidade.